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Governo registra déficit de 41 bilhões no 1º semestre de 2023

  • Foto: Portal Poder 360 / Internet / Reprodução -

Deficit foi de R$ 42,5 bi no valor não corrigido pela inflação; resultado é o pior para os 6 primeiros meses desde 2021

O governo federal enfrenta um cenário desafiador nas contas públicas, com um déficit de R$ 41,26 bilhões no primeiro semestre do ano, já corrigido pela inflação. O saldo primário, que é a diferença entre a receita do governo (arrecadação de tributos) e suas despesas, não considerando o pagamento da dívida, apresentou números preocupantes.

Ao analisar os órgãos que compõem o cálculo, fica evidente que a Previdência foi um dos principais fatores que contribuíram para o déficit, registrando um saldo negativo de R$ 165,8 bilhões. Por outro lado, o Tesouro e o Banco Central tiveram uma atuação mais favorável, apresentando um superávit de R$ 124,6 bilhões.

A despesa total acumulada no primeiro semestre teve um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, mesmo com esse aumento, as despesas representaram 47,1% do teto de gastos, que foi "alargado" para acomodar maiores despesas.

Embora a situação das contas públicas esteja gerando divergências de opinião, com algumas pessoas encontrando razões para celebração e outras para preocupação, o governo está mantendo-se dentro do teto de gastos até o momento. Esse teto foi ampliado para permitir um aumento controlado das despesas.

Olhando para as projeções futuras, o Orçamento de 2023 aprovado pelo Congresso prevê um déficit de R$ 228,1 bilhões até o final do ano. No entanto, o Ministério da Fazenda estima que o déficit será menor, na faixa de R$ 150 bilhões. Se essa previsão se concretizar, representará uma redução considerável em relação ao ano anterior, quando o governo registrou um superávit de R$ 54 bilhões. Esse foi o primeiro resultado positivo nas contas públicas desde 2013.

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